A trilha sonora que diz tudo:
Eclipse oculto curtindo o resfriado da irmã caçula. A versão original, a mais bacana. Aqueles papos de rede e de tarde tranquila. Como todos sonhamos. Quero queros, corujas e uma tropa de patinhos dançando na chuva. Abençoando a praça deles, onde a loba passeia sem correntes honrando sua realeza. Tudo flui como um som de Tim Maia.
A mãe pega o mate, agora escuta comigo Eclipse Oculto, a versão do Caetano. A batedeira vem com tudo. A torta de bolacha descansando na pia, e a máquina de cor marrom indecifrável da infância honrando sua missão há décadas. Se a cozinha da mãe fosse um time, a batedeira seria uma das capitãs. Tem um pouco da bisa nessa cena maneira. O chimarrão é maneiro, fluindo como um som de Tim Maia, sem grilos de mim, sem desespero, sem tédio, sem fim...
Eu não me queixo...
Os sinos estão tocando
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