Manhã
nublada, fones de ouvido e passos nervosos. A resposta está onde as boas
perguntas nascem. O vento sopra, movendo
o que pode. O que ficar parado foi por própria opção. Passos nervosos e inertes,
em direção as colunas de um edifício.
O
que se move e o que nunca vai se mover. O outro lado da cidade, um universo a
encontrar. O local do futuro, o sonho do presente, a razão do passado. Onde
tudo deixa de acontecer para fluir. Uma boa canção te resgata.
As
luzes brilham e uma calçada agitada. Simplesmente se faz parte disso, bons
sorrisos, cores harmônicas e assuntos relevantes. Decisões a serem tomadas,
decisões celebradas. Boas consequências, que enfim, se harmonizam. E respirar é
fácil.
A
história já foi contada, pergunte àqueles que pensam, que falam demais, ou
juram sem saber. O tempo os engana, e enquanto todos não aprendermos estaremos
com eles. O que se move e o que nunca vai se mover.
O
tempo passa e nem tudo fica. Um teatro, um sonho. Não importa o movimento de
resposta, a obra é sua. E o vento vem em esperança e passado. Nos mover.
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