domingo, 12 de julho de 2015

Sobre o tempo


                Manhã nublada, fones de ouvido e passos nervosos. A resposta está onde as boas perguntas nascem.  O vento sopra, movendo o que pode. O que ficar parado foi por própria opção. Passos nervosos e inertes, em direção as colunas de um edifício.
                O que se move e o que nunca vai se mover. O outro lado da cidade, um universo a encontrar. O local do futuro, o sonho do presente, a razão do passado. Onde tudo deixa de acontecer para fluir. Uma boa canção te resgata.
                As luzes brilham e uma calçada agitada. Simplesmente se faz parte disso, bons sorrisos, cores harmônicas e assuntos relevantes. Decisões a serem tomadas, decisões celebradas. Boas consequências, que enfim, se harmonizam. E respirar é fácil.
                A história já foi contada, pergunte àqueles que pensam, que falam demais, ou juram sem saber. O tempo os engana, e enquanto todos não aprendermos estaremos com eles. O que se move e o que nunca vai se mover.

                O tempo passa e nem tudo fica. Um teatro, um sonho. Não importa o movimento de resposta, a obra é sua. E o vento vem em esperança e passado. Nos mover. 

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